DADOS DO ESTUDO DE IMPACTO REGULATÓRIO
APRESENTAÇÃO / INTRODUÇÃO
OS DADOS OBTIDOS NESTA ETAPA REFEREM-SE A:
– Configuração da cadeia de distribuição;
– Perfil dos equipamentos vendidos no mercado, por marca/modelo, capacidade, tecnologia (velocidade fixa ou carga parcial), coeficiente de eficiência energética (EER), classe do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), fluido refrigerante e preço praticado no mercado;
– Estoque de condicionadores de ar instalados no país;
– Dados do setor elétrico, tais como comportamento da carga, tarifas de energia, fator de geração e de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Procuramos sintetizar, na forma de gráficos e tabelas, os principais resultados obtidos neste processo, apresentando a vocês um panorama inicial da eficiência energética no setor de AC.
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MAPA DE ATORES
FLUXOGRAMA DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO
condicionadores de ar mini-splits e janela

FONTES CONSULTADAS:
1. Cadastro do MDIC das empresas importadoras (http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-ppi?ppi=3425)
2. Páginas eletrônicas das associações representativas do setor (www.abrava.com.br, www.eletros.org.br)
3. Base de dados comprada da Euromonitor
4. Tabela de eficiência do INMETRO
HIGHLIGHTS
A maior parte das empresas atuantes na fabricação dos componentes e dos próprios ACs é de origem estrangeira, com predomínio de companhias americanas (Tecumseh, Chemours, Whirpool, Trane, Hitachi), chinesas (Midea, Gree), coreanas (LG e Samsung), japonesas (Fujitsu, Daikin) e sueca (Electrolux).
Praticamente 100% da produção/montagem de ACs no país concentra-se na Zona Franca de Manaus, por conta do regime tributário diferenciado aplicado a este local.
MAPA DE ATORES
dados relevantes
Os itens de importação incluem componentes dos condicionadores de ar, tais como compressores, trocadores de calor, ventiladores, partes eletrônicas, etc.
Fonte: http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-ppi?ppi=3425
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O MERCADO DE AR-CONDICIONADO
VENDAS ANUAIS
2. A crise econômica dos últimos 4 anos afetou significativamente o setor. Uma ligeira recuperação foi verificada em 2017, mas em níveis ainda abaixo dos vistos no início da década.
VENDAS POR TIPO DE AR CONDICIONADO
2. As vendas dos equipamentos do tipo janela vêm progressivamente caindo ao longo dos anos e hoje correspondem a menos de 10% do mercado.
VENDAS POR TECNOLOGIA
2. Trata-se de uma tecnologia mais eficiente, que permite reduzir o consumo de energia, sem diminuir o conforto do ambiente.
VENDAS POR FLUIDO REFRIGERANTE
2. O R-22 é um fluido que, além de afetar a camada de ozônio, impacta o aquecimento global em torno de 1760 vezes mais do que o CO².
3. O R-410 já não traz riscos à camada de ozônio, mas também possui um alto potencial de aquecimento global, em torno de 1926 vezes.
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PERFIL DOS MODELOS DISPONÍVEIS NO MERCADO
2. Quase três quartos (73,3%) dos modelos mini-split e janela possuem etiqueta ENCE (PBE) nível A
3. Os modelos com capacidade até 35.599 BTU/h com classificação nível A apresentam preços mínimos inferiores a modelos com classificação nível B, C ou D
4. Observa-se um pequeno incremento de preço dos modelos do tipo inverter quando comparados com similares não inverter.
FONTE DOS DADOS
Pesquisa nos principais sites de compras online tomando como referência a Tabela do INMETRO de eficiência. Para os modelos multi-Split, foram feitos orçamentos nas 5 maiores empresas do setor, tomando como base a simulação da demanda de conforto térmico para 3 ambientes condicionados de 12m² (3m x 4m) com uma família de 6 pessoas.
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DADOS MACROECONÔMICOS
1. População, taxa de urbanização e taxa de acesso à eletricidade, as quais foram retiradas dos Censos 2000 e 2010 e da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), todos dados do IBGE
2. Produto Interno Bruto (PIB) com Purchasing Power Parity (PPP), PIB do setor de comércio e serviços com PPP, obtidos os valores históricos do Banco Mundial e projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
3. Número de habitantes por domicílio, obtido a partir dos censos 2000 e 2010, PNAD e do Plano Nacional de Energia 2050 e Caderno de Energia da EPE.
4. Consumo de eletricidade do setor comercial, obtido a partir do Balanço de Energia Nacional (BEN) de 2017 e Plano Nacional de Energia 2050, ambos da EPE.
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HÁBITOS DE USO

FONTE DE DADOS:
Pesquisa de Posse e Hábito realizada pelo PROCEL em 2005, relatório The Future of Cooling da Agência Internacional de Energia e consulta a empresas especializadas na venda e instalação de condicionadores de ar.
DADOS ECONÔMICOS
DADOS DO SETOR DE ENERGIA
A ANEEL foi a referência para a estimativa das tarifas médias e as perdas; os dados de eficiência média do parque termelétrico foi obtido no Balanço Energético Nacional de 2017; o fato de emissão foi obtido junto ao MCTI e as curvas de consumo elétrico retiradas do ONS.
CURVA DE CARGA PARA O DIA MAIS FRIO DE 2017

CURVA DE CARGA PARA O DIA MAIS QUENTE DE 2017

PARCEIROS
